terça-feira, 16 de agosto de 2011
pense como um designer*-*
Dica 1: Encare as restrições. Restrições e limitações são aliadas maravilhosas para quem precisa pensar de maneira criativa e ter soluções geniais, que sem as restrições jamais poderiam ser descobertas ou inventadas.
Dica 2: Seja disciplinado. Qualquer idiota poderia se complicar se adicionasse mais e mais coisas. A tentação é grande quando vamos resolver algo. É preciso ter autocontrole e força de vontade para tomar decisões sobre o que deve ser incluído e o que deve ser excluído.
Dica 3: Pense como um iniciante. Na mente do especialista há poucas opções ou possibilidades, mas para um iniciante, o mundo é vasto, sem fronteiras. Os designers entendem a necessidade de assumir riscos, especialmente na fase inicial de exploração de um problema. Eles não tem medo de quebrar regras. Os bons designers são mentes abertas e lidam bem com a ambigüidade mesmo no inicio do processo. Essa é a maneira como se consegue fazer descobertas.
Dica 4: Deixe o seu ego lá fora. Pense como seus clientes, seus alunos, quem precisa de você. Veja o problema pela ótica deles. Isso não é fácil. Precisará de empatia. Colocar-se no lugar deles. A empatia é uma competência sub-valorizada nas empresas, mas pode ser um diferencial na hora de compreender um problema.
Dica 5: Foque na experiência do design. Não é a coisa em si, mas a experiência da coisa. Isso tem a ver com a dica 4. Coloque-se no lugar dos seus clientes. Observe como eles interagem com a sua solução. Lembre-se que muito do design tem um lado emocional. As vezes, é o principal componente da solução. Não seja negligente com o aspecto emocional de suas soluções.
Dica 6: Seja um contador de histórias. Frequentemente não é o design em si – ou seja, a solução para o problema – que é o mais importante. E sim a história dele. Qual o significado da solução? Pratique a ilustração do significado da solução, tanto verbalmente quanto graficamente. Comece falando do geral para o particular, mostre como era antes, e volte para a solução atual.
Dica 7: Pense em comunicação e não em decoração. O design – mesmo o design gráfico – não é sobre deixar as coisas bonitas. Design também não é somente aestético, embora o aestético seja importante. Design é sobre resolver problemas ou como tornar o hoje melhor do que ontem. Design não é arte, embora haja arte no design.
Dica 8: Seja obsessivo com as idéias e não com as ferramentas. As ferramentas são importantes e necessárias, mas elas vão e vem. Embora muitas ferramentas sejam efêmeras, algumas das suas melhores sejam mais simples como caneta e um pedaço de papel. Talvez, o melhor conselho é ser analógico nos estágios iniciais do pensamento.
Dica 9: Deixe claro suas intenções. Design é sobre escolhas e intenções, não é uma coisa acidental. Design é um processo. O usuário final pode não perceber o design em si. Ele acha apenas que as coisas funcionam por si mesmas. Mas você sabe que o “fácil de usar”, “fácil de entender” não ocorre por acaso. Foi resultado de escolhas e decisões corretas.
Dica 10: Ajuste a sua visão e curiosidade e aprenda com as coisas ao seu redor. Bons designers são bons observadores. Eles são capazes de ver tanto a grande angular quanto o detalhe do mundo a sua volta. Os humanos tendem a buscar padrões. O design é um processo cerebral. Portanto, você é naturalmente criativo, prático, racional, analítico, tem empatia, é apaixonado. Cultive essas atitudes em você.
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